sábado, 25 de outubro de 2008

SER HUMANO DESCARTÁVEL??!

A inovação tecnológica, imprescindível no desenvolvimento de novos produtos/serviços, tornou ágil o processo de renovação de estoques (tratando-se de bens tangíveis) ou prestação de serviços (quando nos referimos a bens intangíveis),seja em lojas, indústrias, escritórios e afins. A rapidez com que um produto/serviço entra na obsolescência nos dias de hoje impressiona.
As pessoas, na tentativa de acompanhar tais inovações, que “pipocam” todo momento nos meios de comunicação através de propagandas (agressivas, inclusive), alienam-se em um consumismo desenfreado, DESCARTANDO bens e substituindo-os a cada lançamento.
As organizações se esforçam cada vez mais para se anteciparem às expectativas dos clientes, lançando produtos/serviços inovadores, tecnologicamente ou não, buscando garantir a fidelidade desses clientes e superar seus concorrentes, mas a velocidade de seus processos não é maior que a necessidade do mercado consumidor, que absorve vorazmente qualquer lançamento.
A fidelidade perdeu seu valor, uma vez que o cliente é volúvel, e suas necessidades idem. Mudam de um produto até por características peculiares como a aparência, por ex.: uma cor diferente que o produto concorrente possui.
Qual seria o tempo mínimo necessário para o desenvolvimento (projeto) de um novo produto/serviço, sua realização e seu lançamento no mercado, antes que a necessidade do cliente se torne latente a ponto de procurar no seu concorrente o diferencial?
As pessoas são descartáveis? ou não?
E o que não é descartável precisa ser cuidado para ser durável, mas como as organizações conseguirão mantê-los fiéis?.
Realmente estamos na sociedade do descartável: copo descartável, prato descartável, pessoas descartáveis, empresas descartáveis, etc.
Postado por Marco Antônio

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